sábado, 9 de abril de 2011

RECICLAGEM DO PLÁSTICO

Há três tipos de reciclagem de plástico: a química, a mecânica e a energética. O Brasil situa-se entre os três principais países em volume de plástico reprocessado por reciclagem mecânica.

- Na reciclagem mecânica, o plástico usado é transformado em grãos para serem reaproveitados na fabricação de outros produtos: embalagens não-alimentícias, fibras, componentes automotivos, sacos de lixo, conduítes, etc.

A principal desvantagem desse tipo de reciclagem é o custo elevado das instalações, dos sistemas de controle de emissões e operacional, somado à exigência de mão-de-obra qualificada como forma de garantir o perfeito funcionamento dos equipamentos.
- Com a reciclagem química é possível conseguir matéria-prima básica que será utilizada na produção de novos plásticos, com a mesma qualidade de um produto virgem. 
 Promove despolimerização dos materiais plásticos para a obtenção de gases e óleos, a serem utilizados como matéria-prima na fabricação de outros polímeros com as mesmas propriedades das resinas originais. O processo também permite a utilização de misturas de diferentes tipos de plásticos, mas tem custo muito elevado, o que explica o reduzido número de plantas em operação no mundo.

- Já a reciclagem energética utiliza os plásticos usados e descartados como combustível para produzir energia elétrica. Esse tipo de reciclagem é muito comum na Europa, Japão e Estados Unidos, lugares onde a tecnologia para esse fim é bem desenvolvida e os controles de emissão de poluentes são rígidos.
  • Observação
O Brasil ainda não faz a reciclagem energética. Mas, países que adotam essa modalidade, como a Áustria e a Suécia, além de criar novas matrizes energéticas, conseguem reduzir em até 90% o volume de seus resíduos, índice relevante para cidades com problemas de espaço para a destinação dos resíduos sólidos urbanos.

Alvo de muita polêmica, a reciclagem energética é associada à simples incineração dos resíduos que, realizada sem tecnologia adequada, gera emissões prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, além de não aproveitar o conteúdo energético dos resíduos.

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